2020-05-22

Bordado


















Dos lados da face,
covinhas descansam.
No olhar inocente,
as pupilas dançam
enquanto a criança,
cercada de amor
em braços, carinhos
exibe o fulgor
da treva vencida
na luz despertada,
doçura de Infante
por todos, amada.
Venceu a esperança,
família cresceu.
Em meio às angústias,
menina nasceu,
provando pro mundo
possibilidade,
entre sacrifícios,
se amar de verdade.
A mãe, lutadora.
O pai, a meiguice,
o irmão só sorrisos,
a irmã, a bendisse.
e longe uma moça
com juras de amor,
carrega em seu peito
estima em ardor
por saber tão viva
criança bendita.
Em versos e rima,
poema recita,
bordando no mundo
tal linha e agulha,
bem-vinda, bendita!
A menina Giulia.

21.05.2020 Para Giulia Vieira

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